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Listamos os 5 tipos de emoções humanas para você!

As emoções humanas podem ser caracterizadas como sensações emocionais ou físicas sentidas pela pessoa, provocadas por algum estímulo —  um acontecimento importante ou um sentimento, por exemplo. São essas emoções que permitem que o indivíduo possa reagir a determinada maneira diante alguma situação de forma muito pessoal, pois elas podem ser sentidas de maneira diferenciada por cada um. 

Segundo o médico e psiquiatra norte-americano Eric Berne (1910-1970), as pessoas têm a capacidade de apresentar 5 tipos de emoções humanas básicas: raiva, medo, tristeza, alegria e afeto. Pensando nesse assunto, vamos explicar cada uma delas neste post. Boa leitura!

1. Raiva

A raiva é aquele tipo de sentimento que emerge quando o indivíduo está submetido a situações que são hostis ou causam frustrações. Vivenciar essa emoção pode ser caracterizado como desagradável, aliado a uma sensação de tensão que nos motiva a agir de alguma forma. É uma emoção que contém muitas faces e, em vários casos, é ambígua, pois de acordo com a situação, pode ser identificada como mais ou menos justificável. 

Se considerarmos a nível fisiológico, podemos identificar no corpo um aumento excessivo de ativação, além de uma considerável preparação para a ação. Observamos, ainda, um aumento da atividade cardíaca, na amplitude respiratória e no tônus muscular. Observa-se também um aumento de adrenalina no sangue que, por sua vez, aumentará a tensão cognitiva. 

Dessa forma, podemos ressaltar que a raiva adquire uma função evolutiva bastante clara, fornecendo recursos fundamentais para enfrentar tal situação frustrante. Quando precisamos enfrentar algum perigo ou superar desafios, o gasto desses recursos para aumentar a ativação contribui a ter sucesso. Caso não consiga alcançar o objetivo com a raiva, surge a tristeza, que contribuirá para solucionar o problema por meio de outras ferramentas. 

2. Tristeza

Se considerarmos as emoções básicas, a tristeza é aquela que implica a maior negatividade. Esse tipo de sensação se caracteriza como uma queda de ânimo, além de uma redução significativa no nível de atividade de conduta e cognitiva. Apesar de ter uma má fama, essa emoção cumpre funções iguais ou, até mesmo, mais importantes do que as outras sensações básicas. 

A sua função é, basicamente, atuar em situações nas quais o sujeito se encontra impotente ou não pode dar continuidade a nenhuma alternativa direta que solucione o que lhe traz sofrimento — o falecimento de uma pessoa querida, por exemplo. Por essa razão, a tristeza reduz o nível de atividade, visando economizar recursos e evitar que foquemos esforços desnecessários nessas situações. 

A tristeza atua, ainda, como um importante agente auto protetor, gerando um filtro perceptivo que vai centrar a atenção da pessoa no lugar de um estímulo que seja mais danoso. O mais importante é que ela instiga a busca do apoio social, facilitando a fuga de um momento depressivo. 

3. Alegria

Totalmente o oposto da tristeza, a alegria é talvez a mais positiva das emoções básicas. Está associada de maneira direta com a felicidade e a sensação de prazer. Ela aparece, por exemplo, como resposta a uma conquista de metas pessoais, atenuando um estado que gerou mal-estar.

Devido a forma como a manifestamos, a sensação é de que ela não exerce função alguma para nossa sobrevivência, além de ser apenas um reflexo do estado interno. No entanto, a alegria é considerada um dos sistemas que o corpo utiliza para incentivar a ação. Além disso, trabalha como recompensa para condutas benéficas para si. 

A alegria é disparada quando realizamos ações que permitem o alcance de metas. Graças a isso, a conduta se repetirá, para que possamos repetir as estratégias, com o objetivo de vivenciarmos novamente essa sensação de prazer. Ou seja, é o reforço mais natural com o qual contamos. 

Em relação à fisiologia, encontramos aumento da frequência cardíaca, além de um ritmo respiratório mais elevado. Na química cerebral, podemos nos deparar com uma liberação maior de endorfinas, hormônio do bem-estar.

4. Medo

Entre os tipos de emoções humanas, o mais estudado é o medo. Esse é um estado emocional aversivo ou negativo com uma ativação muito elevada, que tende a incitar o ato de escapar de situações perigosas e evitá-las. Vivenciar essa emoção pode provocar uma sensação de grande tensão, além de causar preocupação pela própria saúde ou segurança

Em relação aos correlatos fisiológicos, podemos perceber uma elevação rápida de ativação e uma preparação significativa para a fuga. Sendo assim, a atividade cardíaca dispara e a respiratória acelera, causando respiração irregular e superficial. 

Um legado evolutivo que passa a ter um valor óbvio de sobrevivência, o medo é uma emoção útil que prepara o corpo para enfrentar estímulos potencialmente  perigosos, além de gerar condutas de fuga. Facilita, ainda, a aprendizagem de novas respostas, afastando a pessoa do perigo. 

5. Afeto

O afeto é uma outra emoção básica do ser humano. Caracteriza-se como um sentimento positivo e que está presente em estados de carinho e amor, nas mais diversas relações humanas, como:

  • maternal;
  • filial;
  • romântica;
  • fraternal.

Esse sentimento é um agente modificador do comportamento, que vai influenciar diretamente na maneira como pensamos sobre algo e nos relacionamos. Em qualquer atitude com a qual a pessoa se depara, podemos observar algum afeto envolvido, seja negativo ou positivo. 

Em casos de neutralidade, como quando o indivíduo se encontra com algo desconhecido, o afeto começa a ser construído a partir do primeiro contato, se alterando a partir da forma que a pessoa vai interagir com aquilo. 

Se observamos as relações desse tipo de emoção humana, podemos notar assimilações com experiências vividas com pessoas, ambientes ou objetos. Aquelas positivas passam a criar afeto, que será demonstrado a partir das atuais emoções. 

Na leitura deste conteúdo, você pôde conhecer os 5 tipos de emoções humanas básicas. Como percebemos, cada uma delas é necessária para a sobrevivência do indivíduo, atuando em diferentes situações para que o corpo crie mecanismos que possam contribuir para a defesa, para a segurança ou, até mesmo, para que a pessoa estabeleça metas mais ousadas em seu âmbito pessoal e profissional, garantindo conquistas merecedoras.

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