Você pode até encontrar diversos motivos para justificar uma fase de má sorte. No entanto, fazer a análise do comportamento pode ajudar a identificar se há interferências que impactam o bem-estar e a paz de espírito, o que é fundamental para mudar hábitos de vida.

Sabemos que não é fácil lidar com as frustrações e que tendemos a dar ênfase aos obstáculos e dificuldades mais do que realmente merecem. Cabe a nós combatermos a negatividade com atitudes firmes para espantar de vez as influentes e prejudiciais energias.

É preciso refutar a todo o momento as ideias ruins que pesam sobre os ombros e colaboram pouco para o desenvolvimento pessoal ou profissional. Mas, por onde você pode começar? Para descobrir, acompanhe as nossas dicas de como combater os maus hábitos de vida. Bons fluidos!

Por que é tão importante mudar hábitos de vida?

Já se perguntou o que desencadeia os momentos de dor e frustração? Talvez você esteja atribuindo a culpa às pessoas, (no âmbito pessoal) ou à empresa e a colegas (no âmbito profissional). Na verdade, o ideal é que faça uma autoanálise para identificar qual é a sua participação no boicote às coisas boas da vida.

O processo de mudança interna pode até ser doloroso por um tempo. Porém, uma vez começado, o corpo e a mente agradecem pelos benefícios que são logo percebidos pela maneira mais leve com que você passará a encarar os problemas da vida.

Ter a ciência de que algo não vai bem é o primeiro passo para a melhoria da condição de vida. Ao detectar falhas comportamentais que em nada contribuem para um estado de espírito harmônico, analise profundamente como fará para se livrar delas.

Como mudar hábitos de vida?

Não existe uma fórmula mágica, e sim a adoção de um novo estilo ao mudar hábitos de vida até então considerados eficientes. Confira nossas 5 dicas para ajudar você nessa transição!

1. Trabalhe com metas e recompensas

O mau hábito é nocivo à estabilidade das emoções. Mesmo assim, desperta algum tipo de ganho até você identificar que pode substituí-lo por algo mais prazeroso e estabelecer as metas mirando em tudo de bom que receberá na troca.

É claro que você não deve desejar a recompensa como algo apenas tangível. Encare como a representatividade de todo o esforço canalizado para a transformação, o sucesso e o bem-estar.

2. Vá por partes e não seja radical

Você se percebe infeliz e sente um grande incômodo dentro de alguns hábitos ruins? Nesse caso, querer eliminar a todos de uma só vez pode não ser a melhor estratégia. Uma mudança efetiva para bons hábitos é gradativa e requer prazo para a adaptação, como se fosse um projeto em implantação por etapas.

Faça um levantamento de tudo que incomoda e determine por onde começar os passos para dar um novo rumo à sua vida. Você vai precisar estabelecer o grau de relevância imposto por tudo que for identificado como ruim. Pode ser que avance ou recue em proporções equiparadas.  

Mesmo que você fraqueje em algum momento da trajetória, persista e crie pequenos incentivos. Lembre-se de que você passou boa parte da existência alimentando um comportamento adverso. Com isso, será difícil e complexo eliminar tudo de uma só vez.

Você precisará de equilíbrio emocional para lidar com o impacto das mudanças, pois a migração de hábitos transforma o modo de vida e afeta a tudo e a todos à sua volta. Isso provocará, inclusive, uma reflexão sobre os resultados e os ganhos.

3. Tenha um objetivo maior

Já na iminência de retirar da vida os hábitos pouco agregadores, vislumbre o futuro. Nele, projete um objetivo consistente e robusto, para servir de estímulo ao engajamento e à dedicação.

Ousar no objetivo aumenta o desejo de alcançá-lo mais rápido, o que ajuda a manter o seu foco. E, sem querer, você vai entrar em um processo de reorganização das ideias, limpeza dos maus pensamentos e purificação da alma.

Saiba que a caminhada pode ser longa e árdua, mas no final há uma grande premiação. Ter esse pensamento motivará você a percorrer a estrada com mais perseverança, independentemente dos obstáculos que tiver pela frente.

4. Rompa paradigmas

As crenças limitantes começam na infância, quando ouvimos dos adultos diversas recomendações sobre o que é certo e verdadeiro. São paradigmas apresentados sob a ótica dos mais velhos, que acreditam saber o que vai ou não dar certo.

À medida que você cresce, vão surgindo fatores e perspectivas novos. Então, leve em consideração as vivências presentes e a sua personalidade para saber como e quando lidar com determinada situação.

Não se deixe levar pelo que seus pais e seus avós vivenciaram. São realidades distintas em um cenário mercadológico, familiar, social e econômico também diferente e, ainda, com mais desafios.

O rompimento de paradigmas é também a quebra de um elo com o passado. Contudo, sem perder os valores éticos e morais. Dessa forma, você poderá se manter fiel aos princípios, mas com fins melhor justificados.

5. Conscientize-se de suas limitações

Não tenha medo de reconhecer as dificuldades e limitações diante da mudança. A fragilidade pode ser uma aliada na busca pela firmeza, e esse comportamento deve contribuir para alimentar a coragem de mudar para melhor.

Sempre que se deparar com uma situação limitante e negativa, pergunte-se por quanto tempo deseja permanecer em estado de lamentações e descrença. Você vai compreender que a necessidade de mudança ultrapassa as barreiras da limitação.

Mudar hábitos de vida é uma proposta ousada para uma pessoa que está acomodada em uma existência de conformismo. Pare de culpar o mundo e atribua a você a responsabilidade por aquilo que não está dando certo.

Não é fácil ou simples tomar a decisão de mudar de emprego, de amigos, de cidade. Entretanto, se durante as avaliações você esbarrar em alguma dessas variáveis e ficar desconfortável, saberá que é hora de fazer a maior e mais ostensiva mudança: tornar-se uma nova pessoa assumindo uma postura de retidão.

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